An English translation of a poem received and kept lost for a long time, rediscovered today.
Just us
Our desires
And nothing more
Later, all things can return to his own places
But, I know that it's will not be ever possible
This will not become true
Even so, the wish of you is ruining me
23 fevereiro 2016
16 fevereiro 2016
Alimentar o Ego - Uma reflexão
Ego. O 'eu de cada um'. Tão presente, alimentado tão cegamente. Muitas vezes despercebido, só lembrado quando ferido, ou quando exaltado.
Não que seja errado alimentá-lo. Na verdade, é muito necessário, pois a alma precisa de paixão, precisa de vezes sentir: extraordinária e desmedidamente.
Encher-se de borboletas, cantarolar por motivos bobos, viver a alegria dos encantos.
Mas é prudente mantê-lo em rédeas curtas. Pois é gatilho para a soberba, desconhece a prudência e em raras oportunidades sabe o que é sensatez. Cisma de se ver muito maior que realmente é. Nessas horas, catastrófico pode ser. Predecessor de desgraças, na ponta de uma agulha volta de sua desventura murcho e apático.
Há quem defenda virtuosos mecanismos miméticos para lidar com as exacerbações desse nosso amigo. Manipulando-o, hora pra o prazer, hora para a dor. Para tirar prazer da dor.
Há sim mérito nisso. Repletos de coração, desejos e corpo, é exercitar o "sentir-se humano". Seja através de meticulosa análise, ou de fazê-los descritos e imortais em um papel (o prazer ou a dor).
Fato é: Nossa valsa com nosso 'eu' sempre possui passos incertos, dado que não é um movimento estático. A cada giro, girou também o planeta e tudo o que nele há. Por vezes o que mais se anseia é arriscar tudo em uma mesa (e muitas vezes acontece) sem temer a rodada seguinte, que pode jogá-lo na vala da mediocridade.
Se na busca do prazer ou na de evitar a dor, irá encontrar no fim tese e antítese: a deliciosa sensação de voar e o desespero de não se poder contrariar as leis da física: vai cair. Ou senão, o conforto em saber que não irá cair e a frustração de não ter vivido o voo.
Não que seja errado alimentá-lo. Na verdade, é muito necessário, pois a alma precisa de paixão, precisa de vezes sentir: extraordinária e desmedidamente.
Encher-se de borboletas, cantarolar por motivos bobos, viver a alegria dos encantos.
Mas é prudente mantê-lo em rédeas curtas. Pois é gatilho para a soberba, desconhece a prudência e em raras oportunidades sabe o que é sensatez. Cisma de se ver muito maior que realmente é. Nessas horas, catastrófico pode ser. Predecessor de desgraças, na ponta de uma agulha volta de sua desventura murcho e apático.
Há quem defenda virtuosos mecanismos miméticos para lidar com as exacerbações desse nosso amigo. Manipulando-o, hora pra o prazer, hora para a dor. Para tirar prazer da dor.
Há sim mérito nisso. Repletos de coração, desejos e corpo, é exercitar o "sentir-se humano". Seja através de meticulosa análise, ou de fazê-los descritos e imortais em um papel (o prazer ou a dor).
Fato é: Nossa valsa com nosso 'eu' sempre possui passos incertos, dado que não é um movimento estático. A cada giro, girou também o planeta e tudo o que nele há. Por vezes o que mais se anseia é arriscar tudo em uma mesa (e muitas vezes acontece) sem temer a rodada seguinte, que pode jogá-lo na vala da mediocridade.
Se na busca do prazer ou na de evitar a dor, irá encontrar no fim tese e antítese: a deliciosa sensação de voar e o desespero de não se poder contrariar as leis da física: vai cair. Ou senão, o conforto em saber que não irá cair e a frustração de não ter vivido o voo.
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