Uma das coisas que mais me intriga é o limite que me separa do outro. Há uma linha intangível, embora perceptível, onde posso ver os limites se entrelaçando, formando pontos de intercessão... Como aprendo observando tudo isso, especialmente com o gosto e experiência de algumas pessoas de meu convívio. Tempos atrás uma pessoa que gosto muito, me disse [de frente ao mar, numa tarde tímida, embora inesquecível, numa vista que lembro todo dia] que adorava o Rubem Alves, acabei algum tempo depois procurando livros dele e então percebi a mágica por trás daquele limite, daquele gosto, que passou a ser o meu gosto. Como não havia lido aquelas palavras e versos antes? Rubem Alves, simples, genial, [não menos, não mais que a pessoa que me apresentou-o]. É assim com diversas pessoas, diversas coisas, é assim que percebo-nos como que extensões uns dos outros, tal como sugerem algumas ciências. Intrigante e fascinante...
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